Diversos (by Zé Carioca)

Aeroporto de Guarulhos: GruAirport/ Escala

Está uma verdadeira bagunça a escala do pessoal que trabalha na Gru ou para a Gru e o SINA não faz porcaria alguma. Fazem escala 4X1 e 5X1, mas trocam as folgas do empregado como trocam de calcinha. Segundo informações de alguns quem manda lá no COA agora é a Cláudia Murta que teve a coragem de falar para alguns que as operações de trem e avião são tudo a mesma coisa, pois se trata de operações (tudo igual), acho que ela está equivocada. Segundo ainda eles essa mulher é o Álvaro de saia tanto que os dois não se bicam. O trabalho no COA continua nos moldes feudais dos tempos do Álvaro sem direito a dialogo, pois a politica ainda é só eu mando por que só eu sei tudo e só eu conheço tudo sobre aviação. Uma tirania só como sempre foi.

Brasília

Rola um papo muito forte que o Superintendente de Operações, tal de Marçal está com as cuecas lhe apertando, pois tem um promotor de justiça que não deixa ele em paz por conta de um assunto antigo ligado aos achados e perdidos. Não é segredo algum por que está no MP e o que está lá é aberto a quem quiser consultar, não é assim? Não sou em quem digo quem diz é a justiça e a papelada que já foi juntada em torno desse assunto.

Regional SP

O Superintendente Regional e o Gerente também da regional não querem liberar fretado para os trabalhadores de São José dos Campos. Estão lutando até onde podem para não colocarem os fretados que atenderão aqueles que foram transferidos para São José dos Campos.

São José dos Campos

Assim como Álvaro, Willer, Ana, esse aeroporto também tem um “dono” que sabe tudo, manda em tudo e quer saber de tudo se chama Rita. Assim como os outros é grossa até debaixo d’água. Mas o que está pegando lá mesmo é a falta de transporte. O aeroporto carece de linhas urbanas, tem uma a cada duas horas que “entra” no aeroporto. Tem colegas que estava ou ainda está não sei dormindo na rodoviária, sim, larga meia noite, vai para rodoviária e dorme no banco até depois das 04:00 quando pega então um ônibus para São Paulo. Outros passam por problema semelhante, tem colega que fica na via Dutra a uma da madrugada esperando condução. O pessoal lá alugou uma van e estão rachando as idas e vindas de São Paulo/ São José/ São Paulo. Ninguém toma providencia. O SINA já recebeu diversas visitas e reclamações e até agora nada. Já pediram a eleição de um delegado sindical e até agora nada.

Colegas na UNG

Ainda estão sem nada definidos.

Esses são as poucas informações que tenho para contribuir com o blog.

Grande abraço.

Liberdade de expressão (by Zé Carioca)

          Pergunto a quem for formado em direito. Pode alguém ser processado por expressar sua opinião democraticamente sobre um cidadão sendo que esse ocupa um cargo politico como é o caso de Francisco Lemos? Ou presidente de um sindicato não é um cargo politico? E se o comentário for em relação a um chefe na empesa, sofre processo na justiça? Vejo tantos falarem mal até da Presidenta da República, Ministros e outros principalmente a mídia falada e escrita e na maioria nada acontece pois se fala muito no direito a expressão, pensamento, democracia e outros bichos mais. Aguardo a resposta de algum colega com formação em Direito pois é muito bom soltar o verbo mas com responsabilidade, falar com base e, se exigido, provar mas sem ter o dissabor dos processos. Quero poder meter o pau em um bando de vagabundos (não por que não trabalham, mas também por isso) dar nomes etc...

 

Obrigado.

Um abraço e 

até breve.

 

Zé Carioca

Mudanças e desafios

          Às 10 da manhã do dia 20 de janeiro de 1985 um Boing 747-200 da Varig, procedente de Nova York, pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, inaugurando oficialmente suas operações. É o início de uma longa história ou de várias histórias de muitas pessoas que passaram grande parte de suas carreiras, de suas vidas neste gigante. Na virada do dia 14 para o dia 15 de janeiro de 2013 a Infraero deixa oficialmente o Aeroporto, passando-o à iniciativa privada, embora ainda com 49% de suas ações. Embora não seja o fim do aeroporto, é um marco significativo na vida de centenas de funcionários da estatal e no transporte aéreo brasileiro. Alguns estavam trabalhando aqui há mais de 28 anos, literalmente ajudaram a construir tudo isso, carregando paus e pedras. Mesmo com todas as dificuldades, caos aéreo, superlotação, os trabalhadores da Infraero enfrentaram tudo isso, garantindo o pleno funcionamento do aeródromo. Se hoje era para termos uma infraestrutura de maior porte, com pátios satélites, equipamentos mais modernos, terminais mais espaçosos e uma operação mais eficiente, certamente a responsabilidade não pode recair sobre o trabalhador comum. Este se virou como pôde, saiu cedo de casa e trabalhou com o que lhe foi oferecido. Infelizmente na cultura política deste país ainda predomina o nepotismo, a troca de favores, a corrupção, o uso da coisa pública para benefício individual. O TCU teve de embargar diversas obras que ficaram paralisadas até hoje por conta de superfaturamento. Licitações eram dispensadas com a desculpa de que as obras eram de emergência, como no Terminal 4 da construtora Delta. Após a saída dos militares do comando da Infraero, algumas coisas mudaram. Não havia mais meritocracia na distribição dos cargos, provas, pontuações, histórico, isso não mais era relevante. Nepotismo, relações sexuais ou amorosas, maçônicas, troca de favores, segredos descobertos era o que a rádio-peão denunciava. Por conta disso há ainda entre muitos trabalhadores mais antigos um saudosismo em relação à administração militar. Mas ainda assim, o peão continuava a organizar as filas, balizar aeronaves, cuidar do que era do povo. Carregou o aeroporto nas costas.

          Alguns, como eu, continuarão suas carreiras em outras dependências. Outros, uma minoria, se propuseram a trabalhar para a concessionária. Muitos, no último instante, optaram por permanecer na Infraero. Alguns ainda então se aposentando e aderindo ao PDITA. Seja qual for a opção de cada um, desejo que, dentre as escolhas possíveis, ela seja a melhor possível, que atenda melhor a expectativa de cada um. Já trabalhei alguns anos para o setor privado e particularmente tenho meus motivos para desconfiar de sua seriedade e compromisso com o trabalhador. Em relação à Invepar, após assistir às negociações sindicais, o modo de distribição de cargos e salários e o tratamento dado aos trabalhadores, tanto ao mais baixo na hierarquria, quanto ao mais alto, que teve de renunciar boa parte de seu tempo de não trabalho, aquele que passava com a família e amigos, para ficar à disposição da empresa, sem horário definido, fez meu pessimismo aumentar ainda mais. Não convém julgar a decisão de cada trabalhador, cada um tem um motivo particular para a tomada de decisão. Aos que suspenderam contrato com a Infraero, que use este período de 18 meses para se certificaram do que realmente querem. Aos que sempre trabalharam com ética e souberam cativar amigos e respeito, seria muito bom tê-los como colegas de trabalho novamente na Infraero. Já aos que preferiram delatar os colegas para receber algum benefício, assediaram moralmente, têm dezenas de reclamações sindicais, tiraram ou deram cargos de confiança com base em critérios duvidosos, desejo que estes continuem na concessionária.

          Quanto a este blog, gostaria de considerar alguns fatos. Ele foi criado no final de julho do ano passado. O intuito de sua criação era preencher uma lacuna que havia de expressão de opiniões, um espaço democrático onde todos pudessem opinar sem a obrigatoriedade da auto-identificação, evitando assim perseguições de chefes ditadores. Neste tempo publicamos 31 postagens e 183 comentários, atingindo quase 8000 visitas. A enquete mostrou que pouco mais da metade não estava interessada em sair da Infraero, independente do salário. Alguns só sairiam se o salário oferecido fosse consideravelmente acima do recebido pela estatal. Vendo os número hoje dos que permaneceram na estatal e os que foram para a concessionária e os salários oferecidos, a pesquisa se mostrou eficaz. Tanto que teve de ser realizado o chamamento 7 oferecendo mais de 1000 vagas para suprir esta demanda. As discussões no Facebook, neste blog, nas assembléias do sindicato e reuniões com a concessionária mostraram que o trabalhador não é objeto de manipulação. Muito pelo contrário, o senso crítico da categoria e entendimento do processo como um todo pôde superar aos daqueles que visaram apenas ludibriar os trabalhadores. Este espaço continuará público e  aberto aos novos temas e discussões. Qualquer um pode escrever uma postagem, anônimo ou não, e enviar para csclay@gmail.com.

          Foi um imenso prazer e aprendizado estes 6 anos que permaneci neste aeroporto. Agora é importante nos adaptemos às mudanças e desafios que se apresentarão a partir de agora. Um agradecimento especial ao Zé Carioca, ao Eduardo Odraude, à Simone Carvalho e todos que ajudaram na construção deste espaço. Sucesso à todos!

Clayton Rêgo

Zé Carioca nos Aeroportos*

Olá meu amigo quanto tempo.

          Muitas coisas aconteceram nesse período mas estou de volta. A página do ZéCarioca nos Aeroportos está criada**. Tenho 6 curtir faltam 24 como não entendo quase nada disso estou indo aos poucos. O objetivo da página é tentar fazer o direito do cidadão eu acho justo ele ter algo já que ele paga por aquilo. A intenção não é denegrir a imagem da Infraero como instituição mas mostrar que alguns (i) responsáveis são sim os culpados pelo Governo ter tomado a atitude que tomou quando resolveu abrir (as pernas rs) as concessões. Se 50% ou mais das verbas das reformas dos sanitários não tivessem sido desviadas haveria banheiros tãos bons quanto os que existem hoje em Guarulhos e isso se aplica a todo o resto da infra estrutura aeroportuária. Convido vc a entrar primeiro na minha página e se gostar, curtir e depois indicar para os de sua comunidade. Aceito opiniões, críticas (construtivas), fotos, textos e tudo mais que possa a vir a contribuir para a construção do espaço. Agradeço desde já sua colaboração e atenção.

Estamos juntos!

Grande abraço.

Zé Carioca

* Enviado para csclay@gmail.com em 03/02/2013
** O link da página do Zé está do lado direito da página, sobre a caixa de pesquisa.
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          Parabéns pela iniciativa e pelo conteúdo da página. Acredito que um país e um mundo mais justo somente será possível se a sociedade civil tomar para si o papel de agente fiscalizador dos que detêm o poder normativo, que muitas vezes confundem interesse coletivo com o individual. Não devemos esperar que o Ministério Público ou a Grande Imprensa, que na maioria são regidos por interesses burgueses, monopolizem a fiscalização. Administradores competentes e responsáveis devem ser mantidos no serviço público, incentivados e elogiados. Mas os tiranos e corruptos devem ser banidos, ter suas ações expostas, pois não somente lesam uma empresa ou um setor, mas o país inteiro. Desejo sucesso na construção do seu espaço e ajudarei sempre que puder. Abraços!

Clayton Rêgo

Desvio de Função (by Fiscal Abandonado)

          "Clayton, bom dia. Pode colocar mais uma do Fiscal de Patio .... rs

Veja o que você acha: Há um pessoal de mais ou menos 60 novos funcionários (todos de empresas que já prestam serviço no aeroporto) que a GRU já está treinando para o pátio e quem está dando o curso é o Sr. João Edson Ferreira, que está de férias. Este é o tratamento que a Gru Airport pretende implantar, tudo feito por baixo dos panos e usando de má fé...

Porque funcionário Infraero trabalhando para outra empresa é triste e no minimo desvio de função ou improbidade administrativa, mas ele é amigo do G. Satan, ai pode tudo...

E o chicote estala ...

 

Até mais."

 

Fiscal Abandonado

 

Caro Fiscal Abandonado,

 

          Quanto tempo de curso você fez para trabalhar no pátio de manobras? Um mês, certo? Assim como eu. Mas quanto tempo você ficou de sombra? Quanto tempo levou para balizar o B747 no finger? Quanto tempo levou para pegar a malandragem de organizar o bolsão, fazer o pessoal recolher os equipamentos, lidar com situações inusitadas, vazamentos, colisões, acidentes, vistorias de pistas, reboques etc? Portanto na minha modéstia opinião, nenhum treinamento por melhor que seja substitui a experiência neste setor. Esta semana chamaram um funcionário do TPS para ser fiscal de pátio, mas o mesmo recusou. Não sei dizer se houveram mais convites. E, como sabemos, também aumentaram a proposta para fiscais da Infraero. O que se pode concluir? Treinamentos de 60 funcionários + convite de funcionários Infraero de outros setores + elevação da proposta = desespero. Dia 15 está chegando e pátio sem fiscal = merda.

          Sabe o que isso também demonstra? Quem Adam Smith estava certo quando escreveu que o preço de um produto é também definido pela Lei de oferta e procura. Ou seja, aquele papinho de empresa analisando o quanto cada função merece ganhar com base em critérios técnicos é furado quando você não analisa a escassez do profissional. Lembremos, é escasso agora, neste momento. Então saibam aproveitar. Subiram o salário de R$ 1900,00 para R$ 2500? Subirão ainda mais se o fiscal de pátio continuar escasso, ou seja, saber se valorizar. Se pagam mais de R$ 3000 para um tal de land side... qual profissional você acha mais importante para a operação?

 

Clayton Rego

 

 

Chamamento 7 (atualizado 06/02)

          Hoje, 25 de fevereiro de 2013 a Infraero publicou o Chamamento 7. Ao total são 1179 vagas! Um número bastante elevado para tentar alocar os empregados que não foram habilitados nos chamamentos anteriores e não pretendem migrar para as concessionárias. Este número pode expressar que a diretoria da empresa se surpreendeu com quantidade de funcionários que pretendem continuar na Infraero. Em Curitiba, por exemplo, há 30 vagas para PSA. Em Fortaleza 42 e em Salvador mais de 100. No entanto, infelizmente não estão sendo oferecidas neste momento vagas para os três aeroportos mais próximos. Estas vagas se destinam somente aos aeroportuários que:

a) que estavam lotados nos aeroportos concedidos de Campinas, Guarulhos e Brasília em 01/12/2011;
b) que não foram removidos ou transferidos em função dos Chamamentos anteriores;
c) que não foram habilitados (ou seja, classificados dentro do número de oportunidades oferecidas) nos Chamamentos anteriores; e
d) ocupantes dos cargos/ocupações oferecidos.

As incrições poderão ser feitas entre os dias 29/01 e 03/02. O resultado está previsto para o dia 08/02 e cada aeroportuário pode se candidatar para até 3 vagas. Para participar da seleção, os interessados DEVERÃO SE INSCREVER POR MEIO DO SISC – SISTEMA DE CHAMAMENTO. O sistema será disponibilizado pela Internet e o link será divulgado durante o período de inscrições.

Não há como eu divulgar a lista de vagas neste espaço, mas quem estiver sem acesso ao notes por qualquer motivo, mande-me um e-mail - csclay@gmail.com - que envio o arquivo.

Para muitos, esta pode ser a oportunidade que estavam esperando. Já outros, a mudança de cidade, de estado pode ser vista com mais reticência. Há ainda os que, por qualquer motivo, a mudança é inviável. Seja qual for a opção de cada, ela deve ser respeitada. Nenhuma escolha é totalmente certa ou errada, são apenas decisões que implicam em novos desafios. A mudanças fazem parte da vida e é seu caráter ser impermanente. A administração da Infraero acabou no Aeroporto Governador André Franco Montoro, mas a vida continua. Vamos lá, moçada. Bola pra frente!

Atualização 29/07

O link para inscrição é:

http://www.infraero.gov.br/chamamento/

As opções de inscrição são por ordem de prioridade 

Essa aplicação está disponível na Internet, portanto, você poderá acessá-la de qualquer computador. O link não tem vínculo com nenhum outro sistema da Infraero, e é possível cadastrar a senha que achar mais conveniente.

Ao acessar o sistema, você deverá clicar no link “Primeiro Acesso? Clique aqui !” e realizar o cadastro conforme informado. A matrícula deverá ser informada sem o “i” e sem “-“ (traço), ou seja, somente números, e você poderá cadastrar qualquer e-mail, inclusive um pessoal. Ao finalizar o cadastro, você receberá uma mensagem no endereço de e-mail cadastrado. Acesse o seu e-mail e ative a sua conta no Sistema Chamamento. A partir daí, você está pronto para acessar a aplicação e fazer a sua inscrição.

Para escolher as oportunidades às quais quer concorrer, você poderá utilizar a ferramenta de filtros. Ao escolher uma das oportunidades disponíveis, clique no ícone em verde da coluna Candidatar, conforme ilustrado abaixo:

Ao clicar no ícone, o sistema abrirá uma tela para que você cadastre o tempo de experiência (em anos) que você possui nas áreas que pontuam para a respectiva oportunidade. Esse campo só aceita números naturais, ou seja, inteiros e positivos.

Após cadastrar a sua experiência, basta clicar no botão salvar que a sua inscrição para a respectiva oportunidade estará efetivada.

Você poderá se inscrever para até 3 oportunidades, repetindo esse processo, e também alterar a ordem de prioridade das oportunidades escolhidas clicando e arrastando as linhas de cada registro de inscrição.

Caso necessite alterar suas opções, poderá fazê-lo até o término do período de inscrições (3/2/2013).

Atualização 31/01

O prazo de inscrição foi prorrogado até 06/02 

Atualização 06/02
 

Necessidade de refazer as inscrições e prorrogação de prazo

Informamos que foi detectado um erro no Sistema Chamamento, e as inscrições realizadas até o momento não foram registradas. O problema já foi solucionado, mas para que as inscrições sejam regularizadas, os empregados que se inscreveram deverão realizar o seguinte procedimento:

1) Entrar no Sistema Chamamento;
2) Excluir as inscrições realizadas;

3) Fazer as inscrições novamente, conforme orientações veiculadas em DARH Informa.

Dessa forma, o cronograma foi reajustado e o prazo para inscrições foi estendido até 13/2/2013, conforme a seguir:

Cronograma:

Divulgação do Chamamento: 25/1/2013 a 28/1/2013
Período de inscrições: 29/1/2013 a 13/2/2013
Data do resultado: 19/2/2012
Período para realização das movimentações: 27/2/2013 a 18/3/2013 

CONSOLO NA PRAIA (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

“Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.

Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?

A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento…
Dorme, meu filho.”

 

Apresentação das propostas do ACT e, com muita insistência, das escalas.

          Hoje, aos 14 dias do mês de janeiro, ocorreu a primeira palestra da Invepar para divulgar aos funcionários da Infraero sua proposta de Acordo Coletivo. Ao menos na reunião da manhã havia poucas pessoas, algo em torno de 30 no máximo, por isso foi passível fazer bastantes perguntas. O número reduzido poderia também expressar o desinteresse da categoria em relação a assuntos inerentes a esse grupo? Quem expôs a proposta e a si próprio foi o diretor administrativo financeiro Abreu.
          Logo no início este falou que exporia o que a empresa considera como justo. Obviamente que noções de "equivalente", "justo" e "proposta" são um pouco diferentes entre funcionários, sindicato e concessionária. Deixou claro também que não prorrogará contrato com a Infraero após 15 de fevereiro e que, independentemente de se chegar a um ACT com o SINA antes desta data, assumirão o aeroporto de qualquer forma. "Não tem como comparar Infraero e Concessionára" disse o diretor. E nisso ele tem razão, felizmente, como bem sabem os colegas que pretendem ficar na estatal. Antes de entrar nas cláusulas, gostaria de esclarecer alguns pontos discutidos. Questionamos várias injustiças, ou que entendemos como tais. A primeira delas foi a falta de critério de remuneração de cargos diferentes, citei como exemplo um "land side" (seja lá o que fazem de importante, que até agora não descobri, uma vez vi um olhando no interior de uma lata de lixo, procurando o quê eu não sei; bombas? dinheiro? latinhas para reciclar?) ganhar R$ 3500,00 reais, um operador de COA R$ 2500,00 e um fiscal de pátio R$ 1800,00. Abreu disse que não sabia do valor destes salários e respondi que ele deveria saber (já que está aqui para esclarecer estas perguntas). Estes e alguns outros questionamentos sem resposta plausível claro, foram respondidos da seguinte forma: "Podemos, podemos ter cometido alguns erros, que não serão reparados agora, mas não significa que no futuro não serão revistos". Questionaram também que, se a empresa almeja mudanças, qual o motivo de terem contratados chefes da Infraero (o exemplo citado foi operações) autoritários e arbitrários - os tais feitores -  que coagem seus funcionários? O diretor argumentou que a empresa não permitira mais que agissem dessa forma, que passariam por uma mudança, mas que não tinham pessoas no mercado para contratar no momento. É difícil acreditar que chefes assim, que usaram o chicote por mais de 20 anos possam se regenerar, arrepender-se dos pecados, deixo essa tarefa aos menos céticos. "Questionei também sobre alguns pseudo chefes oriundos de companhias aéreas ou mesmo do Rio de janeiro. Por quê enxertá-los aqui sendo que há pessoas na Infraero com muito mais experiência e competência, que já conhecem a rotina do serviço e do aeroporto? "Cuidado quando você fala sobre pessoas sem experiência, cuidado!" e apenas se limitou a dizer isto. Interpreta-se que o funcionário considera que a experiência de chefia pode ser exercida em qualquer lugar, independente se o sujeito não sabe a diferença entre imigração e emigração e acha que os divisores de fluxo chamam "postinhos". Que os passageiros (uma estimada colega minha os chamam de "ficageiros") não podem nem sentar no chão, como não permitem nas estações de metrô (o sujeto perde uma conexão, tem de esperar por horas para fazer o novo check-in e vai sentar onde, minha filha? Na sua cabeça? No lombo de um jegue? Desde quando tem bancos pra todo mundo? E jegue então?). Sem mais comentários. Vamos logo às cláusulas:

- AUXÍLIO COMBUSTÍVEL - Extinção. Quem vier de carro só tem o direito de usar o estacionamento, que será controlado. A gasosa é por contado peão. Ou então, como disse uma vez o então Presidente da República, o General Figueiredo, questionado sobre o aumento excessivo da gasolina; "O brasileiro está mal acostumado, tem que aprender andar à cavalo".

- FRETADO - Deve continuar, mas não soube dizer quais linhas serão mantidas. Algumas com poucos funcionários devem ser extintas. Acorda mais cedo e vem de busão.

- VALE TRANSPORTE - Por lei tem de haver. Os descontos serão sobre o valor do benefício. Quem ganha até R$ 3000,00 terá descontado 3%; de R$ 3000,00 à 5000,00, 5% e os demais 6%.

- VALE ALIMENTAÇÃO - corresponde à nossa Cesta Básica, R$ 90,00 para quem ganha até R$ 3000,00. Para os demais, usa o Master Card, Visa, pede fiado.

- VALE REFEIÇÃO - 22 vales de R$ 30,34 ao invés dos 25 atuais. Durante as férias ou afastamento, segundo o diretor, receberíamos normalmente. A operadora é a Visa-Vale, que mudou de nome e não sei como se chama. Os percentuais de desconto é como no VT.

- BÔNUS DE NATAL - o chamado vale peru, que a Infraero há pouco tempo passou a pagar mensalmente. Nem foi citado, o que deve ser extinto.

- INCENTIVO AO ESTUDO - Extinção.

- PROGRAMA DE APRENDIZADO DE LÍNGUAS - Caso venha a ter, não será gratuito como ocorre hoje na Infraero.

- ANUÊNIO - Extinção.

- PLANO DE SAÚDE - A operadora é a Amil. Haverá 4 modalidades de planos, que custará mensalmente ao funcionário entre R$ 22,23 e 112,64 por dependente, conforme o plano escolhido. Cada consulta custará R$ 10,00 e reembolsos variam entre R$ 47,27 e R$ 190,28, de acordo com o plano.

PLANO ODONTOLÓGIO - Também Amil. Custará mensalmente R$ 10,80 por dependente. Não cobre implantes (o dentista aplicará a tabela Amil neste caso) e não possui reembolso. Ou então o sujeito fica banguela.

AUXÍLIO CRECHE - Será mantido

ADICIONAL NOTURNO - 30%.

INFRAPREV - Mantém igual por determinação do edital.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE OU INSALUBRIDADE - Está sendo avaliado quais áreas serão contempladas. Toda empresa briga ou brigou para não pagar e não há motivos para achar que será diferente com a Concessionária.

ESCALA - Vale ressaltar aqui que o diretor evitou ao máximo falar deste assunto. Dizia apenas que "não está definida". Os funcionários pediam para que fizesse uma simulação de mais ou menos como poderia ficar e novamente saída pela tangente. Depois de exaustiva insistência, quando pedi para que expusesse o modelo apresentado na reunião de sexta-feira aos encarregados e coordenadores soltou: A escala 3x2 da Infraero não será mantida. A escala mais provável será uma que alterna 4x1 e 3x1 com uma dobradinha a cada 21 dias. Isso mesmo, a cada 3 semanas ou invés dos 3 dias que hoje possuíamos. Detalhe: 8 horas de trabalho, sem contar o "meia zero" (atualmente quem trabalha por escala em SBGR tem no máximo 7 horas, pois uma é intervalo). Este é o calcanhar de Aquiles do ACT, por isso o jogo de esconde-esconde. Mais tempo no trabalho e menos com a família e amigos.

Uma pergunta relizada: Haja visto o histórico de privatizações no país em que as concessionárias muitas vezes assumiram em edital o compromisso de estabilidade dos funcionários, como está sendo feito agora, mas na prática os demitiram. Uma ação trabalhista como esta pode levar dez anos ou mais. Vocês possuem algum diferencial que ofereça mais confiança aos funcionários?

Resposta: "É uma opção do funcionário não confiar no compromisso da empresa".


ESTADÃO:

ELES QUEREM FAZER O AEROPORTO VIRAR SHOPPING DE LUXO
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,eles-querem-fazer-o-aeroporto-virar-shopping-de-luxo-,981248,0.htm

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"Modus Operandi" do Grupo Invepar

Com tecnologia de operação importada diretamente do Japão (trata-se dos funcionários que empurram os coitados dos passageiros para dentros dos vagões) a Metrô Rio controlada pelo grupo INVEPAR desde 2009 presta este excelente serviço aos cariocas. Quer conhecer mais acerca do modus operandi da grupo? Abaixo alguns artigos com suas respectivas fontes para quem quiser conferir:

Invepar é alvo de críticas na administração do Metrô Rio

07/02/2012 - Folha de São Paulo

A Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.), que venceu o leilão do aeroporto de Cumbica, controla desde 2009 o Metrô carioca. Em 2010, a operação causou prejuízo de R$ 20,8 milhões, ante lucro de R$ 3,7 milhões em 2009.
O serviço é alvo de críticas frequentes. Segundo o especialista em transportes e ex-diretor de planejamento e de projeto do Metrô do Rio, Fernando MacDowell, o serviço piorou, em grande parte por problemas herdados de gestões anteriores.
"Creio que eles terão mais sorte na administração do aeroporto, porque no Metrô do Rio é um problema atrás do outro, não tem dia que não pare, que não atrase. Mas, no aeroporto, vão ter mais facilidade porque não precisam cuidar da operação do transporte. As empresas aéreas é que terão que fazer isso."
Ontem mesmo, 11 estações da Linha 2 do metrô ficaram fechadas por meia hora pela manhã em conseqüência de problemas de sinalização.
Formada por uma maioria de investidores -os fundos de pensão Previ (BB), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa)- e a construtora OAS, a Invepar, segundo MacDowell, recebeu do governo do Rio uma frota de trens canibalizados e, para piorar a situação, herdou uma encomenda de trens errados feita à China, o que vem causando transtornos.
A demora em colocar trens novos em circulação poderá valer ao Metrô uma multa pedida pelo governador Sérgio Cabral à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes.
Além do Metrô, a Invepar controla a linha Amarela (que liga a Barra da Tijuca à Ilha do Fundão), também no Rio; a Linha Verde (rodovia entre Salvador e Aracaju); e a concessionária Auto Raposo Tavares, em São Paulo.

fonte: http://memoria722.blogspot.com.br/2012/02/invepar-e-alvo-de-criticas-na.html

Metrô Rio desrespeita população carioca com trens lotados e sem ar-condicionado

Por Diego Cotta em 07/02/2012

Há muito esta situação vergonhosa que os cariocas passam durante todos os verões vem me munindo para iniciar uma verdadeira guerra contra o Metrô Rio, que não dá a mínima à prestação minimamente decente e condizente com o superfaturado preço das passagens do metrô da cidade do Rio de Janeiro.
Hoje foi mais um dia de “Rio 40º” e vivenciei umas das piores viagens metroviárias da minha vida. Passageiros enjaulados como porcos caminhando para o abate; senhoras passando mal, bebês choravam sem suas vestes por causa do calor demasiado.


Os equipamentos de ar-condicionado não operavam, enquanto eu observava debochadamente a plaquinha da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro – AGETRANSP.
Como o Metrô Rio ganhou o maior prêmio de Comunicação do país, o Prêmio Aberje Brasil, no quesito Mídias Sociais, decidi recorrer a elas (http://premioaberje.com.br/vencedores_regiao6.asp). Abaixo vocês poderão conferir o diálogo que tive com o Metrô Rio pela sua página oficial do Facebook e tirarem suas próprias conclusões:

Diego Cotta:
Linha 2 do @metro_rio está uma viagem para o inferno! Os passageiros suam feito porcos para o abate! #desrespeito

Metrô Rio: 
Olá Diego,
Nos anos de 2010 e 2011, foram investidos mais R$ 21 milhões na reforma de equipamentos de ar condicionado dos trens, o que melhorou, de forma significativa, o desempenho do sistema térmico. Mas, ainda assim, não foi possível solucionar de vez o problema relativo à sensação de calor ambiente, pois a demanda pelos serviços do MetrôRio subiu de 400 mil passageiros/dia para 700 mil passageiros nos últimos anos. O problema será definitivamente resolvido a partir de meados do ano que vem, com a entrada em operação de novos e modernos trens; o que inclui sistema de ar-condicionado de alta potencia e desempenho. Importante observar que a entrada em circulação dos novos trens vai permitir a disponibilização dos trens atuais em oficinas, para a substituição e modernização do sistema de ar-condicionado hoje existente.
Relacionamento com o Cliente

Diego Cotta:
Central de Relacionamento com o Cliente, infelizmente esta resposta não justifica em nada minhas reclamações. O Metrô Rio aumenta indecentemente os preços das passagens, enquanto os serviços são de péssima qualidade. São várias ineficiências: sistema de ar-condicionado não condizente com os termômetros cariocas; poucos trens para o número de passageiros circulantes. Não preciso lembrar que o serviço de vocês é uma concessão pública, que por sua vez já deveria ter sido suspensa há anos devido ao péssimo atendimento prestado. Essa história de investimento e compra de novos trens é mais velha que a penteadeira da minha vó. Portanto, sejamos mais convincentes e respeitosos nesse tipo de resposta. O desrespeito é tamanho que vocês assumem a regularização do equipamento de refrigeração para o meio do ano que vem! Ou seja, os porcos que caminham para o abate continuarão pagando, continuarão suando neste verão e do ano que vem! Obrigado pela calorosa compreensão!

fonte: http://www.consciencia.net/metro-rio-desrespeita-populacao-carioca-com-trens-lotados-e-sem-ar-condicionado/
  
Principais reclamações
 

• Superlotação - Decorrente da falta de investimento. O Metrô Rio sempre tem uma desculpa na ponta da língua para justificar os constantes atrasos no recebimento de novos vagões. Ora é problema da China, ora é o tsunami no Japão...
• Mal funcionamento do ar-condicionado - Decorrente do sucateamento dos vagões e da falta de investimento.

Para reduzir os intervalos entre os trens, o metrô reduziu também o número de vagões. Um pedaço das estações fica vazio, criando um aglomerado de pessoas desavisadas, na porta do primeiro vagão disponível. O trem não está andando, nesta foto ele está parado na estação deixando passageiros (trem a direita)

• Paradas bruscas - Este é um problema recorrente com o piloto automático, que acontece há anos, mas nunca foi resolvido. Esta freada repentina e muitas vezes forte, costuma causar eventuais quedas de passageiros. Portanto, evite viajar sem se apoiar em alguma coisa.
• Demora dos trens - Para disfarçar a falta de vagões, o Metrô Rio usa um truque: Os trens ficaram de menor tamanho para conseguir reduzir os intervalos, e por isso o trem não ocupa toda a plataforma.. Os usuários desavisados esperam pelo trem em pontos que não há vagão quando o trem chega. Resultado: os vagões das pontas costumam estar bem cheios.
• Informação confusa - Já houve uma tentativa de colocar os nomes das estações nas televisões somente. Foi um problema, é claro. Primeiro a televisão mostrava o nome da estação e depois algum tipo de propaganda. As pessoas tinham que aguardar a troca da imagem para saber para que lado embarcar. Em outro momento as televisões não funcionavam e as pessoas se viraram para saber a direção correta.
• Aviso de chegada as estações - A voz que indica a próxima estação, muda com o tempo. Temos uma gravação de uma voz feminina. As vezes, esta mesma voz fala uma versão também em inglês. Na maioria das vezes, quem fala é o condutor. E disputando com o condutor, temos o silêncio total. Por conta disso, o passageiro que não está habituado a utilizar o metro, deve ficar sempre atento ao mapa (acima das portas) para não deixar a estação desejada passar. Não conte com o aviso.
• Intervalo entre os trens - Não existe um intervalo padrão. É possível perceber que não há um controle eficiente no tempo dos trens. Muitas vezes você passa por uma situação onde o trem para no túnel, aguardando o trem da frente sair da plataforma. Apesar de frequente, raras as vezes onde o condutor avisa os passageiros que está aguardando o trem da frente sair da plataforma.

O metrô funciona em forma de concessão, ou seja, o Estado passa à iniciativa privada a exploração do serviço, e como é de praxe no Brasil, os contratos não são respeitados e a empresa Metrô Rio está mais interessada em maximizar o lucro, que pode ser mais facilmente alcançado com baixo investimento e superlotação.

fonte: http://www.wikirio.com.br/Metr%C3%B4_do_Rio_de_Janeiro


http://www.simerj.org.br/arqs/outros/164_ld10.pdf

fonte: http://www.simerj.org.br/arqs/outros/169_ld12.pdf